quinta-feira, 25 de agosto de 2011

OS ALUNOS DO 6ª SEMESTRE - 2º ET. - EJA - 2011/2 - DO BARTOLOMEU CRIAM CONTOS LITERÁRIOS...

Os alunos do 6º Sem. - 2ª Etapa - EJA - 2011/2, do Col. Est. Bartolomeu Bueno da Silva, Paranaiguara-Go, criaram contos literários, sob a orientação do Prof. Paulo Sérgio, nas aulas de Língua Portuguesa.

LEIA OS CONTOS:

A Branca de Neve
Era uma vez uma menina por nome de Branca de Neve. Ela morava com seus pais em um lindo castelo. Ela vivia feliz, passeava no bosque... Até que um dia... Sua mãe ficou muito doente e acabou morrendo. A menina ficou muito triste.
Branca de Neve foi crescendo e se tornou uma moça muito vaidosa. Gostava de ir a festas com suas amigas: Cinderela, Chapeuzinho Vermelho e a Bela Adormecida. Mas o pai de Branca de Neve estava muito preocupado, porque ela não queria ajudá-lo a cuidar do reino.
Então e rei casou-se novamente com uma mulher muito má. Branca de Neve não estava nem aí para a madrasta. Só que um dia a malvada quis sumir com a menina. Chamou-a para um passeio num bosque muito assustador. Chegando lá, a malvada disse para Branca de Neve ir na frente, porque ela iria pegar uma cesta com algumas coisas gostosas.
Como Branca de Neve gostava muito de se divertir, foi logo entrando no bosque e não prestou atenção por onde ia passando. A madrasta, que não gostava dela, saiu di bosque correndo para que ela não conseguisse mais voltar para casa.
Quando Branca de Neve olhou para trás, e não viu sua madrasta, ficou assustada. Começou a correr para encontrar a saída, mas não encontrou. Já estava chegando a noite... Ficou ainda mais assustada, quando ouviu um barulho muito sinistro... Ela pensou que era um monstro e começou a correr. Correu tanto que caiu num buraco, onde tinha um coelho gigante. Branca de Neve começou a gritar, mas o coelho falou para ela não gritar, porque ela a ajudaria a voltar para casa.
 Quando Branca de Neve chegou em casa, a madrasta ficou furiosa, porque não a queria no castelo. Então o pai de Branca de Neve mandou a malvada embora. No mesmo dia, a Branca de Neve organizou uma festa com todas as suas amigas para comemorar a sua nova vida... Mas agora ela já tinha aprendido muito sobre a vida, e percebeu que é preciso ter também responsabilidades, e não apenas prazer e diversão...
E eles viveram felizes para sempre.
Solange.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)


Uma Noite de Terror
Era uma família grande, de seis filhos, que mudaram para uma nova casa, em um sitio, onde diziam ser assombrada. Depois de uma tarde chuvosa, veio uma noite fria.
- Elza, cuide de seus irmãos enquanto eu e sua mãe vamos ali ao vizinho!
- Tudo bem!
Então, assim eles foram e deixaram seus filhos sós em casa.
-          Vou fazer a Lu dormir e vocês se comportem!
Então, os meninos resolveram brincar e suas outras irmãs pegaram algumas cadeiras novas para deitarem nelas. Uma deitou nas cadeiras e a outra colocou um pano embaixo e deitou, quando:
-          Edineuza! Senti algo arranhar em meu ombro!
-          Deve ser um rato, Nice!
Quando Nice olhou e gritou:
-          Ah! O que é isso? Uma cabeça!
Quando todos olharam, realmente era uma cabeça de um paraguaio, que havia sido morto e sua cabeça cortada.
E todos começaram a gritar e correram para perto de um fogão de lenha. E a cabeça continuava a persegui-los, quando um dos meninos pegou um pedaço de cana que tinha no fogão e tacou na cabeça. A cabeça subiu no canto de uma parede e sumiu.
Seus pais, ouvindo os gritos, saíram correndo para casa. Chegando lá:
-          O que aconteceu aqui?
Ninguém conseguia falar. Estavam todos apavorados. Quando conseguiram falar, contaram o que havia acontecido. Seus pais, não acreditando muito neles, os acalmaram. Mas desconfiavam que era verdade, pois sabiam que aquele lugar realmente era assombrado, pois sempre viam luzes, que apareciam e sumiam do nada. Coisas estranhas e misteriosas aconteciam por ali.
Depois de dois meses, com as crianças ainda com medo, resolveram mudar da casa.
-          Não se preocupem! Aqui não voltaremos mais!
Jéssica Nascimento de Melo.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)



OS CAVALEIROS DO BASTIÃO
Era noite de lua cheia. Há quase vinte anos... Eu morava na fazenda... Eu e meu irmão Leandro fomos no último ônibus para casa. Quando chegamos no ponto, o temporal estava formando. Eu disse ao meu irmão:
- Vamos rápido, antes da chuva!
Começamos a andar rapidamente. Logo, logo a chuva veio e a noite também. Junto chegaram os relâmpagos. Mas lá para aqueles lugares, andava um homem que mexia com o mais profundo medo de uma criança, que era chamado de “Bastião Doido”. Logo, logo avistamos uma árvore. Lá debaixo havia um jirau. Quando relampejou, nós vimos um homem. Quando chamamos, ele respondeu. Era o Bastião todo molhado, de calça e saia por cima. Só queria passar batom. Quando passamos o primeiro córrego, ele não queria ir mais.
- Por que parou, Bastião? – Perguntei.
Ele disse que lá havia assombração. Que o compadre da minha mãe havia contado a ele. Naquela hora o meu cabelo arrepiou...
- Vamos! Vamos! Estamos quase chegando! – Eu disse.
- Não! Vamos esperar os cavaleiros. – Disse o Bastião.
- Vamos correr? - Meu irmão disse.
- Só se for agora! – Eu falei.
Quando ouvimos um barulho de cavalo galopando, meu irmão disse:
- São os cavalos do Bastião!
Subimos numa árvore, quase caindo de medo, quando uma pessoa gritou:
- Leandro! Sandra! Onde estão vocês?
- Aqui, papai! - Nós respondemos.
- Aqui, onde? – Meu pai perguntou.
- Em cima da árvore!
- Por que vocês estão aí, meninos? – Perguntou meu pai.
- Pensamos que fosse os cavaleiros do Bastião...
- Meninos, isso não existe!
Fomos embora. Nunca mais passei por lá à noite, nem só e nem com o meu irmão.     
Sandra Rosa dos Santos.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)


Tarde demais...

Era uma vez, num dia lindo, na escola, um menino e uma menina se conheceram... A menina tinha uma doença, mas o menino não sabia.
Então os dias se passaram e a menina começou a gostar dele, mas ele sempre a esnobava. Um dia, ela se cansou e resolveu se declarar para o garoto. Ela chegou nele e disse:
-          Oi! Queria te falar que estou apaixonada por você!
E o menino, assustado, falou:
-            Você é doente! Você não faz o meu tipo! E ainda é feia. Eu não quero nada com você.
Assim, a menina saiu correndo, desesperada, chorando... Chegando em sua casa, começou a passar muito mal. Alguns dias se passaram... Enquanto isso, o garoto se arrependeu do que disse. Então, saiu correndo em direção à casa dela e bateu na porta e disse:
-            Ó de casa!
A mãe da garota o atendeu, desesperada, dizendo:
-            Ela não está. Eu já sei de tudo. Por sua causa ela morreu...
Então o menino saiu muito triste... Mais tarde, ele teve coragem e foi no velório... Chegando lá, pegou na mão fria da garota e disse:
-            Me perdoa! Eu também estou apaixonado por você!
Ele sentiu aquele arrepio e ouviu que lá de cima ela respondeu:
-            Quando a gente gosta de alguém, a gente corre atrás no mesmo dia, porque senão pode ser tarde, assim como foi para você!

Jéssica Cristina.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)




A INOCÊNCIA E A REALIDADE

Luana, uma menina, ao mesmo tempo observadora e inocente. Pensava que seus pais eram felizes.
Ela via seus pais sempre felizes e unidos. Sua mãe era do lar e seu pai trabalhava de cobrador de ônibus. Ele saía às 06 da manhã e voltava às 17 horas. Ele sempre chegava, tomava banho e sentava na mesa para jantar junto a família.
Luana prestava atenção na convivência das colegas com a família e via que era muito diferente da sua. E sentia muito orgulho em ter uma família unida e amada por igual. Em todas as festas, lá esta o casal. Até que chegou o carnaval. Luana e seus pais foram e se divertiram. Passaram-se as horas e Luana e sua mãe foram chamar o pai, que tinha saído para cumprimentar os amigos. Chegando lá, as duas o encontraram beijando outra mulher.
Naquele dia Luana descobriu que estava sendo enganada. Por ela mesma, descobriu que estava vivendo uma farsa.     
Franciely dos Santos.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)

O chapéu de veludo

Quando eu era pequeno, eu gostava de um chapéu de veludo. Eu não gostava que mexessem nele. Quando alguém punha a mão nele, eu começava a brigar... Mas eu era muito danado!
Quando eu chegava nas festas, as meninas pegavam o chapéu e o colocavam na cabeça. Quando eu via, já estava com alguma mulher que eu nem conhecia antes. Eu arrumei uma namorada e ela deu fim no chapéu de veludo. Eu não liguei, porque eu não queria mais o chapéu, já que ele estava velho e porque todo mundo queria usá-lo. Por isso eu deixei minha namorada dar um fim no chapéu. Eu comprei outro para mim. E as pessoas sempre perguntavam:
-          Cadê aquele seu chapéu?
Eu respondia:
-          Eu dei um fim nele, por causa de vocês!
José Fábio Teodósio.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)


O Chupa Cabra

Era uma vez, um fazendeiro que tinha um rebanho de cabras na sua fazenda. Nela tinha uma mata muito grande.
Um dia seu vizinho falou pra ele que tinha um tal de Chupa Cabra, que estava comendo as cabritas dele. Mas Seu Juca, que não era muito de acreditar na conversa do seu vizinho, não acreditou que ele tinha perdido as cabras.
Um dia, Seu Juca foi dormir e as cabras ficaram no cerrado. Quando ele acordou, três das suas cabras tinham sumido. Quando foi uma noite, ele falou para o seu empregado vigiar as cabras, com uma arma na mão. Quando deu, mais ou menos, meia-noite, chegou o tal de Chupa Cabra. O empregado atirou e matou o bicho.
Depois disso, Seu Juca percebeu que seu vizinho estava certo: realmente tinha um Chupa Cabra por lá.
José Cícero de Alexandre.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)


O MENINO JOÃOZINHO
Joãozinho foi um menino criado sem pai e sem mãe. Por isso era muito custoso. Ele foi criado por um senhor chamado Joaquim, que morava à beira de um rio. 
Senhor Joaquim achou Joãozinho jogado dentro de um tambor de lixo, em frente a uma igreja da cidade. Ele pegou o menino e depois o levou para seu barraco, à beira do rio. Deu banho, comida, roupa, e levou o menino para ser batizado.
O tempo foi se passando... O menino foi crescendo. Quando ele fez sete anos, Sr. Joaquim o colocou para estudar. Joãozinho estudou até conseguir se formar para advogado. Três anos depois de sua formatura, um fazendeiro muito rico comprou as terras em volta da terra do Sr. Joaquim. O fazendeiro queria tomar aquela terra. Joãozinho ficou sabendo e foi falar com aquele fazendeiro. Ele chegou na fazenda e chamou o fazendeiro para conversar, e perguntou:
_ Por  que o senhor quer tomar a  terrinha do meu pai?
O fazendeiro respondeu:
_ Porque eu quero plantar lavoura.
Joãozinho disse:
_ Mas a terra de meu pai é muito pequena. Ele só tem uma vaquinha lá. Não vai dar para plantar nada.
O fazendeiro falou:
_ Mas eu não quero nem saber. Quero aquela terra e vou tomá-la.
Neste momento, Joãozinho falou:
_ Se o senhor insistir em tomar as terras de meu pai, eu é que irei tomar as suas.
O fazendeiro respondeu:
_ Então veremos. Eu vou contratar o melhor advogado da cidade.
Joãozinho disse:
_ Veremos quem terá o melhor advogado!
O fazendeiro, então, foi para a cidade contratar o advogado. Quando chegou no escritório de outro advogado que tinha na cidade, foi logo falando:
_ Vim aqui para falar com o Dr. Renato.
Então ele entrou para falar com o advogado.
_ Estou aqui porque quero tomar as terras do meu vizinho.
O advogado perguntou:
_ Quem é seu vizinho?
_ O Joaquim.
_ Mas o senhor sabe quem é o filho dele?
_ Sim. Ele foi falar comigo.
_ Pois então. O filho dele é o melhor advogado da cidade e do estado. E é por isso que é perda de tempo bater de frente com ele. É melhor o senhor deixar isso quieto. Deixe o pai dele lá. Ele não está atrapalhando o senhor. Afinal de contas, a terra dele é do tamanho de um ovo.
O fazendeiro voltou para a fazenda. Depois de um mês, foi intimado para uma audiência. Lá, o juiz disse:
_ O senhor está nesta audiência, por que quer tomar a terra do senhor Joaquim?
Joãozinho falou:
­_ É verdade. Sr. Juiz. E por isso, eu quero uma indenização, por abusar de meu pai, que já está bem velhinho.
O fazendeiro falou:
_ Eu não quero mais a terra dele, não, senhor juiz.
Como o juiz já conhecia Joãozinho, falou:
_ Mas agora o senhor vai ter que pagar um milhão de reais para ele.
_ Mas senhor juiz, eu não tenho esse dinheiro!
_ Então o senhor vai ter dar dez alqueires para ele.
E assim foi feito.
Joãozinho foi logo dar a notícia para seu pai. Sr. Joaquim ficou muito alegre. Depois disso, o fazendeiro vendeu o resto da fazenda e foi embora da região.
Joãozinho e seu pai continuaram com suas vidas simples e felizes.   
Jean Carlos.
6º Semestre – 2ª Etapa – EJA – CEBBS – 2011(2)